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CLEVANE PESSOA DE ARAÚJO LOPES

 
CLEVANE PESSOA DE ARAÚJO LOPES
 
HOMENAGEADA IMORTAL PELA ALB SP
 
 
"Clevane Pessoa de Araújo Lopes", brasileira, nordestina radicada em MG, psicóloga, jornalista, escreve e desenha desde a infância e comemorou 60 anos de poesia em 2017, no evento Poesia é Ouro, ao completar sete décadas de vida por ter poema escrito e publicado aos dez anos de idade, embora desde começado a escrever poemas desde muito pequena.
 
Os pais estavam na fronteira com a Colômbia, em Japurá, quando, aos três anos aprendeu a ler e escrever, de maneira lúdica, com a mãe. Esta era declamadora, sapateadora, nadadora e amazona.
 
O pai, cinéfilo e grande leitor, a ensinou também cedo, noções de Geografia e História viajando pelo Brasil e todas as noções gramaticais e de ortografia de então. valorizou a leitura, presenteando-a com várias coleções de livros e avulsos. Aos catorze anos, já havia lido, em trinata e um volumes, Machado de Assis. A mãe a ensinou a declamar e o avô materno, poeta e jornalista ensinou-a a metrificar e rimar desde os sete anos de idade.
 
Os pais não escreviam literariamente, mas a mãe era uma missivista e logo cedo, a filha a auxiliava a manter a correspondência parental e com amigos.
 
Quando concluiu o curso normal, de professora de primeiro grau- depois de em em Itajubá, Sul de Minas ter sido, eleita pelas colegas, redatora chefe do "Voz das Mil?, um tabloide do Colégio Sagrado Coração de Jesus.
 
Quando morava na REPI_Rede Elétrica Piquete Itajubá- em Bicas do Meio, hoje Wenceslau Brás, escreveu, dirigiu e atuou a peça Chico Fulô e quando a cidadezinha tornou-se emancipada de Itajubá, foi a jovem escolhida, além da professora do grupo escolar local, D. Matilde Luz Thiago, para discursarem em horários diferentes nos festejos,Não se lembra de época em que não tenha escrito ou desenhado.
 
Mudou muito de colégios, pelas mudanças de residência paterna- O pai gostava de transferir-se de cidades- e teve de repetir ano algumas vezes, mesmo com notas boas, para completar idade. Aos dez anos, concluía a quarta série e na quinba todos faziam "admissão ao ginásio".
 
Tendo visto, de sua casa, a movimentação no novo Colégio Estadual, em época de colégios públicos serem muito apertados, pediu muito ao pai que a deixasse fazer a admissão, na verdade, as turmas estavam se preparando há meses. - e quando ele foi indagar ao diretor se ela poderia tentar aos dez anos, o mesmo lhe disse que a prova de redação, eram todas eliminatórias- estava começando. Que o pai a deixasse "tentar", apenas para matar a vontade de conhecer as provas do admissão, E que no outro ano, poderiam tentar uma vaga. Ela disse que não levara caneta e ele entregou-lhe uma caneta tinteiro, Parker . Ela foi e voltou animadíssima, tendo escrito bastante nas folhas de papel almaço pautado. Passou. Nos dias seguintes, todos os pontos eram sorteados para cada matéria. E ela adorava.
 
No dia do resultado, o diretor reuniu os alunos e o pai, com ela, ouvia a listagem, um a um, de cada aluno aprovado.
 
Quando viu que o nome dela não chegava, o genitor lhe disse que tudo bem, ela era muito novinha, etc.
Que no ano seguinte, seria aprovada...
 
E então, ela ouviu seu nome, começando a rir. O pai: -" Eu sabia que você ia passar".
 
O diretor então, disse que estava lendo do último colocado que passara nos testes, para o primeiro. O lugar da menina foi o nono Entre as centenas de candidatos.
 
Um dia, levou seus textos aos jornais de Juiz de Fora e foi chamada. escolheu a Gazeta Comercial,porque ali, teria de fazer e tudo um pouco e como ´foca´, poderia ser repórter.
 
Ali, ela fez de tudo, e depois tinha coluna própria "Clevane Comenta", e um suplemento literário a seu encargo. Escreveu em "A Tarde", e outros periódicos, na revista da Providência, ainda nos Anos 60, em "O Lince", de Juiz de Fora, etc.
 
Lecionava no Ginásio ASEANO e um dia o diretor a viu desenhando no quadro, com giz, para os aluninhos de primeira série, silabarem com palmas as palavras que escrevia . Passou um tempo observando-a e depois mandou chamá-la à sala da diretoria.
 
Ela achou que, por certo, a didática que inventara estaria sendo criticada. Mas o diretor convidou-a a lecionar também à noite, Desenho Geométrico,para os sargentos. Ela aceitou imediatamente. A essas alturas, já estudara na Sociedade de Belas Artes Antonio Parreiras . Mas correu a uma livraria, para comprar livros sobre a matéria específica e saber o que deveria lecionar.
 
Foi primeiro lugar de crônica em concurso do Programa Contraponto, da Rádio Industrial, recebendo o troféu Domervilly Nóbrega. Recebeu prêmios de artes, de literatura, e sempre amou trabalhar em jornal, mas optou por fazer Psicologia, porque o irmão nasceu com Síndrome de Down e ela pretendia ajudar aos pais na educação especial dele.
 
Dedicada à Psicologia, criou programas, como funcionária do ex-INAMPS, para atendimento à mulher, família, criança, adolescentes participando de treinamentos específicos, palestrando, escrevendo para jornais de pediatria etc. e defendendo temas livres em congressos médicos, sobre adolescência, principalmente. Também escreveu artigos de Psicologia ou esoterismo, no Jornal Shamballa, pela Internet, foi colunista de vários jornais e revistas virtuais, inclusive nos veículos zaP! de comunicação.
Por isso, considera que começou a publicar livros muito tarde, já na virada do século,
 
Quando morava em São Luiz, MA, escreveu e fez, artesanalmente, vários livros de poema, no pano. Em Belo Horizonte, também criou outros livros artesanais.
 
Publicou, desde então, Sombras Feitas de Luz e Asas de Água,pela Plurartes editora, A Indiazinha e o Natal ;"Olhares, Teares, Saberes" (Editor Kiko Consulin) "Partes de Mim", de poemas; Depois, de contos, "Mulheres de Sal, Água e Afins?. De poemas lírico- eróticos, Erotíssima, com poemas escritos para o esposo falecido. O Sono das Fadas (Literatura Infantil),Centaura e Histórias de Mulher (Editora Pragmatha-RS) Histórias de Mulher; ´Ad infinitum´ -Flexões pela Paz, em parceria com o filósofo e poeta Rodrigo Starling, selo Starling, de textos pacifistas, cada capítulo sendo concluído com um poema, Dançar é Escrever com o corpo. Também é coautora, no Compêndio "Adolescência, Aspectos Clínicos e Psicossociais", capítulos de Sexualidade do Adolescente e Educação Sexual na Adolescência (Editora Artmed, RS), sendo a única psicóloga nesse livro organizado pelos Dras Maria da Conceição de Oliveira Costa (Bahia) e Ronald Pagnocelli de Souza (RS), ambos hebiatras, sendo ela pesquisadora da Universidade de feira de Santana.
Com a cita Dra Conceição, ministrou cursos de liderança e protagonismo na adolescência, para estes e seus professores, na República de Emaús, em Belém, como Assessora direta do projeto, patrocinado pela Kellogs cursos e treinamentos em São Luiz, Maranhão, Em Feira de Santana,UEFS-Bahia ministrou as oficinas sobre trabalho infantil e violência contra adolescentes, em parceria com a OIT.
Todos os trabalhos resultaram em textos específicos, projetos, que pretende publicar.
 
Também trabalhou no Projeto Sempre Viva, para mulheres vitimizadas e famílias, em Belo Horizonte, cujos relatórios e textos relativos a experiência permanecem inéditos.
 
Presidiu o INDHUS:Instituto de Desenvolvimento Humanístico ?Social e foi Vice-presidente fundadora do IMEL, Instituto Imersão latina.
 
Pertence ao ICA (Instituto de Cultural Americana), registro UNESCO 5041-França/Paris desde os Anos 1960.
 
 
Tem cerca de 35 livros virtuais (inclusive memórias de repórter no tempo da Ditadura, Nas Velas do Tempo). Estudou desenho na SBAAT - Sociedade de Belas Artes Antonio Parreiras - JF/MG, e desde março de 2009 sua mostra de poemas e desenhos em banners, GRAAL FEMININO PLURAL, é exposta nos Centros Culturais e regionais de Belo Horizonte. Palestrante, conferencista e "oficineira" de Poesia, Consultora de Teatro.
 
Participa em mais de 170 coletâneas, além das muitas virtuais, por premiação, afiliação, cooperativismo ou a convite. . . vem publicando em antologias virtuais, como a LOGOS, Mulheres pela PAZ, e participou de três da "Saciedade dos poetas Vivos", de Blocos online. Mantém blogs de divulgação cultural, é agraciada com inúmeros troféus, medalhas e homenagens -do Poder Legislativo ( inclusive em sua cidade natal, São José de Mipibu -Câmara Municipal, maio/2010).
 
Em BH, recebeu da Assembleia Legislativa, homenagem, no Dia da Mulher,pelo conjunto da obra social, literária e profissional e da Câmara Municipal,o Grande Colar de Mérito,sua maior distinção pelos mesmos motivos,tem premiações do Movimento União Cultural, etc.
 
Em 2009, no mês de março, realizou a exposição Graal Feminino Plural, de poemas e desenhos a nanquim, na Galeria da Árvore, do Museu Nacional da Poesia-MUNAP, do qual é divulgadora e pesquisadora. A partir daí, fez diversas exposições do mesmo, em centros cultuais e regionais de BH e foi convidada,no ano em que a mulher era homenageada, a expor em Tiradentes,MG no FESTIVAL INTERNACIONAL DE CULTURA e GASTRONOMIA.
 
Em abril/2010, recebeu, em Natal,RN, no I Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, placa/homenagem da UCCLA (União de Cidades Capitais de Língua Portuguesa) e Capitania das Artes de Natal), "pela contribuição à Língua Portuguesa", tendo deixado lá seu acervo no Memorial da Mulher Potiguar. Única poeta-e mulher ?homenageada, então.
 
Entre as premiações, conta com um primeiro lugar EX ADEQUO, de conto, pelo RACAL CLUBE de Silves (Algarve), sendo Medalha Samora Barros, tendo o conto, O Labirinto Negra em coletânea desses XXIII Jogos Florais do Algarve. . Este foi ainda publicado em seu livro de contos
"Mulheres de Água, Sal e Afins", no Brasil, a posteriori. Primeiro lugar de Poesia-troféu Escrivinhadora- do virArte/RS . É Poeta Honoris causa, pelo Clube Brasileiro de Língua Portuguesa, para os oito países lusófonos.
 
Pertence a diversas Academias: em 2009, tomou posse na ALB, Mariana, na qualidade de acadêmica fundadora, quando recebeu o título de Filósofa Imortal, Doutora Honoris Causa, PHI, pela ALB/CONALB, de seu presidente.
 
Pela agora ALACIB, sua cadeira é a de número 11, Laís Corrêa de Araújo, escolhida por ela, que quis homenagear a primeira editora do Suplemento Literário do Diário oficial MG .
 
Representa a FALASP em MG, e a REBRA. É Diretora regional em Belo Horizonte, do INBRASCI
 
Acaba de tomar posse
 
Pela FALASP (Federação das Academias de Letras e Artes, de São Paulo-Brasil ), foi agraciada com as Medalhas Tiradentes, Pero Vaz de Caminha,Palmas Acadêmicas entre outras.
 
É Embaixadora Universal da Paz, pelo Cercle de Les Ambassadeurs Univ. de La Paix - Genebra, Suíça/Orange, França, Entre outras afiliações, é, por votação, Acadêmica da Academia Feminina Mineira de Letras (AFEMIL), Cadeira 05/Cecília Meireles e da ALB/Mariana, Cadeira 11/Laís Correa de Araújo, Academia Itapirense de Letras, Academia Pré Andina de Artes, Letras e Heráldica, Academia Menotti del Picchia, etc.
 
Dedicada à Psicologia até aposentar-se, recomeçou a dedicar-se à carreira literária e artística,a seu ver, tardiamente na virada deste século, tendo, todavia, dedicado-se intensamente a ela.
Jamais parou de escrever e pintar ou desenhar. Em 2015, recebeu da revista Poética Brasileira, em Curitiba, o título de "Poeta do Século XX".
 
Atualização sucinta:
 
De 2017 a 2018, participou das antologias "Caravelas em Viagem" (Homenagem à Língua Portuguesa, por poetas lusos, brasileiros e africanos lusófonos), organizada pelo presidente da ALALS, Dr. Augusto Lopes(residente na Suíça); "Flores Literárias", organizada por Andréa Resende (Cabo Frio-RJ) Velhice, Imagem, Memória-Representação Poética da existência", livro álbum da Dra Geni de Araújo Costa, lançado na Espanha e no Brasil - Assis editora, de Uberlandia, MG ;Camarinhas de Poesia-Assis editora;
O Livro IV das Aldravias, tema "Justiça"
 
(SBPA); entre outros a sair do prelo,além do livro/catálogo da exposição "Deixa a Onda me levar?, com telas da artista Nequitz Miguel, poetizadas por ela. Também participa com poema e desenhos do MULHERIO DAS LETRAS, recém participando de Mulheres pela Paz em Augsburg e antologia Logos-Mukheres pela Paz, com arte e poesia.
Para o dia da Mulher, tem poema no jornal Mural Mulheres Emergentes, n[úmero especial editado por Tania Diniz, para o qual cedeu um de seus desenhos.
 
Neste ano, ilustrou e prefaciou *Sobrevivente*, de Alexandra Magalhaes Zeiner, trilingue, livro de poemas, editado na Alemanha,pela GiraBrasil, apresentado em Augsburg, e programado para Áustria, França e Brasil, entre outros.
O desenho de capa, de sua lavra.
 
Clevane Lopes, sempre foi amiga do Projeto zaP! Bem como jurada efetiva.