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Max Martins Patrono de Neucivaldo Moreira

Max da Rocha Martins (Belém, 20 de junho de 1926 - 9 de fevereiro de 2009) foi um poeta brasileiro.
 Representou a renovação da literatura no século XX e colocou o Pará numa posição de destaque na literatura nacional, embora sua obra ainda seja pouco conhecida.


Max Martins dedicou-se à poesia por toda a vida, tendo transitado entre modernismo, concretismo e experimentalismos. Autodidata, seguiu seu percurso temporal próprio. Ao receber aposentadoria como servidor público, incorporou outra: a de escritor, transformando-se no primeiro caso de escritor que se aposenta e recebe benefícios por ter exercido, por mais de trinta anos, a poesia.


Max se interessou muito jovem pela poesia, pois seu pai possuía um pequeno acervo em sua casa e foi aí que ele se encontrou com os poetas românticos do Brasil. Porém não era a poesia exatamente que ele amava, ele queria buscar o novo.
Os primeiros textos de Max foram publicados por Haroldo Maranhão em um jornal escolar denominado "O Colegial". Foi a partir desse jornal de alunos que floresceu uma amizade entre Max, Haroldo e Benedito Nunes que durou mais de 50 anos. No período de 1945 a 1951, eles participaram juntos do suplemento literário "Folha do Norte", de grande importância na época.
Autodidata, Max fez estudos particulares nas áreas de literatura, poesia, artes e filosofia, a partir de 1934. Colaborou com a revista literária Encontro em 1948.


Publiccu no suplemento literário do jornal Folha do Norte, entre 1946 e 1951, poemas que viriam a integrar seu primeiro livro, "O Estranho". Publicou "O Estranho" em 1952 e conquistou os prêmios Frederico Rhonsard, da Academia Paraense de Letras, e Santa Helena Magno, da Secretaria de Educação do Estado do Pará.
Foi noticiarista e secretário de redação da Folha do Norte entre 1962 e 1964.


Participou em Leitura de Poemas, com os poetas James Bogan, Age de Carvalho e Vicente Cecim, e na Oficina Literária Afrânio Coutinho, com Age de Carvalho, em 1980. Fez palestras e leitura de poemas nas universidades de Columbia, St. Louis e Rolla (EUA), em 1987.


Fundou e dirigiu à fundação cultural Casa da Linguagem, instituição voltada para o estudo e ensino das coisas da literatura, entre 1990 e 1994.


Recebeu em 1993 o prêmio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras, pelo volume "Não para Consolar", coletânea de toda a sua obra até então.


Em 2001, recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Poeta e só poeta, sempre morou em Belém do Pará. Ao lado de Benedito Nunes, Francisco Paulo Mendes e Mario Faustino, viu chegar a modernidade na poesia brasileira, da qual se tornou um dos nomes mais importantes. As suas obras mais importantes foram traduzidas para o alemão, inglês e francês.


Fonte:  Wikipédia

E-mail do Imortal Neucivaldo Moreira para contato - neucivaldomoreira@gmail.com