Os segredos da Câmara Municipal de Taubaté

Por: Elizabeth Misciasci

A Câmara Municipal é a casa do povo, que tem por objetivo maior, elaborar leis, fiscalizar os trabalhos do Poder Executivo e decidir, através de seus vereadores e vereadoras eleitos pelo povo, o melhor para a administração local, sugerindo sempre ações e melhorias para a sociedade.

Na verdade, o papel de um Vereador pode ser cognominado como um defensor da Sociedade. Assim sendo, como pode exercer uma missão que consiste em proteger e zelar se não quer ouvir os questionamentos do povo, nem tão pouco, formar parceria, e aliança para entender e atender sua população?

As ativistas Leh Rodrigues, Carol Mello, Maria Viana, Adriana Fucks e Alexandra Helena atuantes há mais de quinze anos na busca do melhor para a cidade de Taubaté, participam de audiências publicas, assistem seções solenes, acompanham discussões em Projetos de Leis, sempre priorizando o direito do cidadão e o melhor para a Sociedade.

Uma vez que havia sido apurado e revelado um escândalo batizado de "farra das viagens" em setembro de 2018 (na atual gestão), as ativistas começaram a questionar os vereadores sobre gastos, pedindo inclusive relatórios de viagens oficiais de 2013 ate 2016.

Diante desses questionamentos, e a pressão sentida, uma grande fatia de membros da câmara legislativa municipal, achou pertinente manter um aquário, (que seria um muro disfarçado) que barra literalmente o acesso do povo aos seus eleitos.

No entanto, essas dificuldades de acesso, nunca impediram que as ativistas Leh Rodrigues, Carol Mello, Maria Viana, Adriana Fucks e Alexandra Helena, deixassem de cumprir a missão de inquerir e buscar respostas junto aos seus representantes.  Para tanto, cada uma se equipou de lousa e pincel, onde continuaram a exigir respostas nas perguntas elaboradas nas lousas e as apresentavam através do vidro.

- Porque o presidente da casa não libera as NFs de 2013 até 2016?

- Porque a Lousa incomoda tanto?

- Porque falta transparência?

Sem nenhum comprometimento e repudiando as ações, a Câmara Municipal expediu um oficio para a polícia, determinando que fossem barradas as entradas de lousas no recinto, atitude essa cumprida pelos seguranças da Câmara, onde se exigia também, que as ativistas fossem revistadas, denotando assim, que mesmo que uma manifestação seja pacífica, o povo não poderá mais se manifestar.

Inclusive o CONSEG (COORDENADORIA ESTADUAL DOS CONSELHOS COMUNITÁRIOS DE SEGURANÇA.) já recebeu incontáveis denuncias da ativista Carol Mello.

Todas as Ativistas já se sentiram vilipendiadas, em razão das ameaças, e agressões verbais exercidas com muita frequência, (pelo vereador José Antonio de Angelis, conhecido como Bilili), quando suas funções e objetivos são exclusivamente lutar e buscar o melhor para a  Cidade e população Taubateana.

Restando assim, uma Câmara Municipal de Taubaté, quase sempre vazia, onde seus camaristas, eleitos pelo povo e para o povo, além de diminuir o ostensivo da policia e retirá-los em grande parte das ruas, os colocam de plantão para servir apenas e tão somente os vereadores.

Prática essa que tem como objetivo impedir que seus munícipes participem  das audiências publicas, cobrem trabalho e exijam seus direitos, resultando em um total descaso!

Munícipes Reclamando da falta de acesso a Tribuna - Veja aqui

Lousa Não entra: Clique Aqui

Matéria do Jornal O Vale

Vereador de Taubaté é acusado de usar termos machistas durante sessão - Saiba mais...

Confira nos vídeos abaixo, o quão grande foi tenso esta sessão: