Clamor social

Caso Ives Ota

O motoboy Adelino Donizete Esteves, condenado por sequestrar o pequeno Ives confessou de 8 anos de idade, foi espancado e violentado sexualmente duas vezes na carceragem do Depatri (Departamento de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio), no Carandiru (zona norte de SP) quando preso.

O corpo do garoto, morto com dois tiros na cabeça, foi encontrado enterrado no quarto onde Batista dormia com a mulher e a filha. Ele confessa ter sequestrado o garoto, mas acusa dois PMs pelo assassinato.

Preso, Esteves ficou isolado da massa carcerária foi preso, porém, devido a repercussão do caso, a população carcerária conseguiu alcançar a cela onde ele estava e o espancaram e torturaram por dez minutos.  

Levado à uma unidade de Saúde) em Santana, ficou constatado que ele apresentava contusões em todas as partes do corpo devido às agressões, e foi violentado sexualmente pelos presos.

Quando retornou ao convívio, novamente os apenados invadiram a ala e o torturaram novamente.

 
 
 
DO OCORRIDO
 
Em junho de 1998, José Luiz de Carvalho, juiz da 17ª Vara Criminal de São Paulo, condenou o motoboy e os dois policiais envolvidos no crime. Na sentença, o juiz considerou que Paulo de Tarso Dantas, um dos policiais envolvidos, foi o condutor do sequestro. O motoboy, portanto, encarregou-se de realizar o rapto de Ives para o cativeiro. Paulo de Tarso Dantas e Sergio Eduardo Pereira de Souza receberam condenação de 43 anos e dois meses de prisão por sequestro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
 
 
O motoboy Adelino Donizete Esteves foi condenado a 45 anos e seis meses por sequestro, homicídio qualificado, ocultação de cadáver, falsidade ideológica e falsa identidade. Em abril de 1999, o Tribunal de Justiça reduziu a pena de Sérgio Eduardo Pereira para 35 anos e um mês de prisão, sob o entendimento de que a participação do ex-policial era menos grave, embora soubesse do plano acordado. Desde outubro de 2005, os criminosos cumprem as penas em regime semiaberto. 
 
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