Clamor social

Caso Kimberly de Souza Rodrigues Dolotero

Apaixonada por skate, a jovem Kimberly, saiu no dia 22 de dezembro de 2011 por volta das sete horas da manhã da casa de sua mãe para ir até a casa do namorado. Juntos eles iriam buscar a avó dele, próximo ao shopping interlagos em São Paulo, pois ela passaria o Natal com a família.

De acordo com as informações do respectivo namorado (Daniel), ela não chegou no local combinado, ou seja, a casa que ele morava. Com o sumiço da menina, os familiares fizeram a ocorrência na delegacia de Embu-Guaçu e ficaram no aguardo.

Nessa época, a polícia só saia nas buscas a partir das 48 horas do desaparecimento, então, a família desesperada, começou a procurar por conta própria. Foi assim que Kimberly foi encontrada. Infelizmente sem vida... Enforcada! Os requintes de crueldade foram tão bárbaros, que Kimberly foi enforcada com as próprias mãos.

O corpo estava em frente a casa do até então namorado. Ninguém foi indiciado, nem preso, nem responsabilizado. As investigações que se iniciaram na delegacia de parelheiros, foram com o passar do tempo transferidas para o DHPP. Porém até hoje, o caso continua em aberto. O principal suspeito era o namorado, que atualmente mora em uma cidade litorânea.

Os familiares de Kimberly continuam residindo no mesmo lugar e alimentando a tristeza que mora em cada canto da casa.

?Continuamos morando na mesma casa, na mesma cidade esquecida pelos governantes, uma cidade conhecida por seus assassinatos que dificilmente são resolvidos... Nesses dez anos o único acontecimento foi que encontrei minha filha morta naquele mato, dez anos que a enterrei e não se sabe nada. Os exames de DNA fizeram comigo com o pai da Kimberly, mas do suspeito e dos familiares não colheram nada...? Conta Adriana, mãe da menina.

Em contrapartida o ex-namorado e a família se mudaram na sequência do ocorrido e conforme a equipe de investigadores informou, eles moram na Cidade de Peruíbe, são intimados, não comparecem e vai ficando por isso mesmo.

- ?Minha filha teve todo o amor e cuidado do mundo por quinze anos, e hoje sua morte se resume a um punhado de papéis que passaram por várias mesas e devem estar em uma gaveta qualquer...?

 

Queremos Justiça!

Por Elizabeth Misciasci

UV União de Vítimas Não solte a minha Mão!