Por Elizabeth Misciasci
Uma menina de 13 anos vai para a escola e não volta mais pra casa...
Assim se passaram 26 dias, sem que Jeniffer Zonato, mãe de Isabele conseguisse obter informações sobre o paradeiro da filha.
O que se apurou foi que a menor Isabele Cristina Zonato de 13 anos, teria saído de casa no dia dois de março de 2020, e seguido para a escola onde estuda, durante um determinado momento, algum funcionário da instituição de ensino teria flagrado a menina no banheiro.
Conforme a explicação da respectiva escola, após ser pega fora da sala de aula, Isabele estaria sendo conduzida a diretoria para ser advertida. Contudo, a menina teria fugido, pulando um muro relativamente alto dentro das dependências do colégio.
Ainda de acordo com relatos de funcionários da escola, Isabele teria se machucado, no entanto, não recuou e empenhando fuga pelo telhado, conseguiu se evadir.
Procurados, os responsáveis pelo colégio, informaram de forma curta e breve que fizeram o que podiam fazer.
Questionados sobre as providências que teriam tomado em relação a segurança da criança e a satisfação dada a mãe, os responsáveis pelo colégio se limitaram a responder que comunicaram a família sobre a fuga e posteriori, o conselho tutelar.
Reiteraram ainda, a proibição dada para que mais nenhum funcionário venha a prestar informações sobre o caso, pois para o estabelecimento de ensino o Caso Isabele estava encerrado.
Diante de tais fatos, me vi na obrigação de apurar mais a fundo e cobrar das autoridades competentes, isso motivada principalmente pela condição de menoridade da menina Isabele.
Diante da fragilidade do caso e tendo-se em vista a demora em se descobrir o paradeiro da criança, (já que nenhumas das instituições que foram procuradas deram retorno) eu, juntamente com a presidente do NAVV (Núcleo de Apoio a Vítimas de Violências), iniciamos uma empreitada objetivando buscar maiores informações sobre a rotina de Isabele.
Nesse interim, a criança teria efetuado uma ligação para uma pessoa da família, exigindo que não se postasse mais nada sobre seu sumiço, e nem mais a procurasse.
Apuramos vários acontecimentos que envolvem a criança e familiares, mas que, por motivos éticos, não nos compete divulgar. No entanto, ainda pressentimos a gravidade desse desaparecimento, e esperamos que ou o conselho tutelar ou a delegacia seccional responsável se pronuncie.
Continuaremos acompanhando o Caso Isabele Zonato, esperando a volta breve da menina, bem como a responsabilização de quem a mantém sob o domínio, pois se trata de uma criança de apenas 13 anos de idade.
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