Clamor social

ARRM de 5 anos

Caso A.R.R.M.
 
Atualizado
Antes de sequestro, homem bebeu cachaça na casa da vítima
A menina de 6 anos foi levada entre a noite de terça-feira e a manhã quarta-feira e só foi resgatada nesta manhã
Por Geisy Garnes e Helio de Freitas, de Dourados | 03/09/2020 CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
A mãe da menina de 6 anos, sequestrada em Ponta Porã a 323 quilômetros de Campo Grande na madrugada de quarta-feira (2/9/2020), afirmou que horas antes do crime o autor estava "tomando cachaça" em frente à casa dela. A criança foi resgatada nesta manhã em área rural do Paraguai e está internada em Pedro Juan Caballero. O suspeito está preso.
 
Em vídeo gravado pelo vereador de Ponta Porã, Marcelino Nunes de Oliveira, a mãe da menina conta que percebeu o sumiço da filha assim que acordou e não encontrou ela na cama. Ela afirma ainda que procurou a menina pela casa e perguntou sobre ela para a mãe e para o outro filho, mas ninguém sabia da criança.
 
O único que estava lá era um rapaz que estava tomando cachaça lá na frente, narra. A mulher relata no vídeo ter visto o homem poucas vezes, mas que mesmo assim, ele foi até a casa da família e ficou por lá porque não tinha com quem tomar, com quem conversar.
 
A menina foi sequestrada entre a noite terça-feira e a manhã quarta-feira, em Ponta Porã. O caso, no entanto, só foi denunciado a polícia no fim do dia de ontem. Equipes da polícia da cidade passaram a madrugada em buscas pela região.
 
Nesta manhã, o sequestro, identificado como Juliano dos Santos Cabral e a criança, foram encontrados na Colônia Estrella, na zona rural de Pedro Juan Caballero, a 15 km da Linha Internacional entre as duas cidades. A menina foi levada para o Hospital Regional da cidade paraguaia e o autor foi preso pela polícia local.
 
Conforme apurado pela reportagem, a menina está bem, mas apresenta indícios de abuso sexual. A Polícia Civil de Ponta Porã e o Conselho Tutelar acompanham o caso e tentam trazer autor e vítima para o lado brasileiro com ajuda do Consulado.
 
Assim que receber alta, a criança deve ser levada para Ponta Porã. Já o preso depende de negociações entre as duas policiais, pois existe indícios de que ele praticou crimes do lado paraguaio da fronteira. Por isso, ainda não há previsão de transferência para a cidade sul-mato-grossense.
 
Segundo informações preliminares, Juliano é ex-presidiário e mora na mesma área de invasão onde a menina vive com a mãe, em um barraco ao lado da casa dos avós, no Jardim Ivone. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

 

03/09/2020

 

Manchas de sangue foram encontras em uma cama onde teria dormido o suspeito de ter raptado uma criança de apenas cinco anos em Ponta Porã. A.R.R.M. de 5 anos, não é vista desde a madrugada de ontem quando desapareceu da casa dela o Jardim Ivone. O principal suspeito do sumiço dela foi identificado apenas como Juliano dos Santos Cabral que seria ex-presidiário e teria algum tipo de relacionamento com a mãe da criança.

De acordo com informações do Conselho Tutelar de Ponta Porã, o órgão foi informado na tarde de ontem (02/09/2020) do desaparecimento da criança e na casa da família e no local a mãe não foi localizada. Uma tia da menina teria ido na Polícia Civil fazer o Boletim de Ocorrência e somente no final da tarde a mãe foi encontrada e esteve na delegacia para prestar esclarecimentos.

No interior da casa os investigadores da polícia teriam encontrado manchas de sangue em uma cama onde o principal suspeito do desaparecimento de AR teria dormido. Juliano dos Santos não foi mais visto desde a madrugada de ontem. Ele teria ido para a região do Assentamento Nova Itamarati e policiais civis e militares fazem buscas para tentar encontra-lo. A mãe deve ser ouvida novamente nesta quinta-feira para explicar alguns pontos que não foram esclarecidos.

Qualquer informação sobre o paradeiro da menina poderá ser dado no telefone celular do Conselho Tutelar 98471 2146 ou para a Polícia Militar, Guarda Municipal ou na Polícia Civil.

Por Eliton Machado do RSAGORA